sexta-feira, 11 de setembro de 2009

II Seminário Latino Americano de Los Servicios Bibliotecarios para Ciegos Y Debiles Visuales e VI SENABRAILLE.


Acontecerá em novembro na Paraíba nova edição do Seminário Latino Americano de Los Servicios Bibliotecarios para Ciegos Y Debiles Visuales e VI SENABRAILLE, um evento que deveria ser melhor divulgado para proporcionar a ampla participação dos bibliotecários brasileiros e divulgar melhor a importância da inclusão informacional dos deficientes visuais.

O processo de inclusão se inicia pela acessibilidade às informações e inclusão de colaboradores. A questão da comunicação é essencial pois não há desenvolvimento sustentável sem cooperação.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Como mediar o aprendizado?



Critérios de Mediação - promovendo o desenvolvimento das pessoas

A intervenção no processo de desenvolvimento de crianças, jovens ou adultos se faz necessária todas as vezes que uma pessoa não consegue, por si mesma, florescer.

Neste sentido, o papel dos mediadores é fundamental. Despertam nas pessoas...

"um estado de alerta, curiosidade e sensibilidade ante os estímulos mediados e criam com e para as crianças, relações temporais, espaciais e de causa-efeito entre os estímulos." (TZURIEL; HAYWOOD, 1992 apud MATURANO;LINHARES; LOUREIRO, 2004).

Importante contribuição tem a nos dar a obra Vulnerabilidade e proteção: indicadores na trajetória de desenvolvimento escolar, organizado por Maturana, Linhares e Loureiro (2004).

A mediação de aprendizado ocorre quando somos ainda bebês. A mãe que acalenta o filho, o pai que acompanha as brincadeiras infantis. Neste momento, começa nosso processo de aprendizado sobre como vamos interagir com o mundo.

A mediação adequada entre uma criança e seus pais facilita seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e físico. É nesta fase que a criança internaliza os mecanismos de aprendizagem que depois vai utilizar por toda a vida, em momentos de interação social e reflexão sobre como define sua existência. Por isso, é muito importante mediar adequadamente o aprendizado.

Cinco critérios são necessários e suficientes em qualquer processo de mediação:

. intencionalidade e reciprocidade
. mediação de significado
. mediação para a transcendência
. mediação do senso de competência
. regulação e controle do comportamento


A intencionalidade acontece quando o mediador tem um propósito, conscientemente elaborado. Despertando na criança ou jovem um estado de alerta, facilita o registro eficiente da informação (input), um processamento adequado (elaboração) e uma resposta eficiente (output). Intencionalmente, o mediador se interpõe entre o estímulo e a pessoa, focalizando sua atenção.

Considerando que a mediação é bidirecional, a reciprocidade acontece naturalmente, dado que ambos aprendem, trocam energias. A reciprocidade permite ao mediador regular o processo, avançando e retrocedendo na troca, nos momentos, no espaço dado. Isto ajuda a criança a perceber que suas ações influenciam o comportamento de outras pessoas e fomentam nela a crença de que podem ser agentes de mudanças.

A mediação de significado acontece quando interagimos com outras pessoas e esta situação nos traz uma significação afetiva, motivacional e orientada a certos valores.

Segundo a perspectiva de compreensão e ação mediadora apresentada pelos autores citados, sempre que interagimos com outras pessoas no sentido de fazer aflorar seu melhor lado, é preciso demonstrar entusiamos e interesse, expressos de modo verbal e não-verbal. A mediação de significado verbal pode expressar-se na entonação da voz, nas palavras e frases. De modo não verbal, quem comunica é nosso corpo, a partir de gestos corporais, faciais ou a repetição de atividades e rituais.

Uma pessoa (seja criança, jovem ou adulto) que experimentou a mediação de significado internaliza este momento e, mais tarde, interessa-se pelos significados de novas informações, em vez de passivamente esperar que lhe digam o que os fatos, eventos e conceitos significam.

A mediação da transcendência acontece na interação, quando o mediador consegue estabelecer metas mais amplas, indo além da situação presente e extraindo regras, princípios, aplicações e informações que podem ser úteis em outras situações. É o que chamamos de generalização, algo que permite a todos abrir-se ao aprendizado e expansão de nossas necessidades informacionais e afetivas.

A mediação do senso de competência tem referência na capacidade do mediador de organizar o ambiente e a situação de modo que o aprendiz adquire confiança em si mesmo, a crença em sua própria capacidade de agir de maneira autônoma e eficaz. O mediador promove oportunidades de sucesso para a criança, recompensando-a por suas tentativas de lidar sozinha com a situação, fornecendo feedback.

Na regulação e controle de comportamento, o mediador age no sentido de fornecer parâmetros às tarefas e atividades, controlando e conduzindo o processo por meio de orientações situacionais.

Com base nos critérios apresentados, o mediador focaliza, expressa entusiamo, ativa a consciência, explora, explica, relaciona, encoraja, organiza e planeja a mediação do aprendizado. Em todas estas atividades, o essencial é manter o equilíbrio e a consistência das ações.



Saiba mais sobre isso lendo o livro

MATURANA, E.M.; LINHARES, M.B.M.; LOUREIRO, S.R. Vulnerabilidade e proteção: indicadores na trajetória de desenvolvimento do escolar. São Paulo: FAPESP; Casa do Psicólogo, 2004. (Parcialmente disponível no Google Books e disponível para empréstimo na Biblioteca do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo - IP USP.)

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mediação de pessoas mais velhas


Mediação para as pessoas mais velhas

Entender o modo como as pessoas mais velhas (idosos e não tão idosos) se comunicam, como aprendem e se utilizam dos sistemas de informação é muito importante para proporcionar-lhes a necessária inclusão social e familiar.

Um dos principais obstáculos ao pleno desenvolvimento das pessoas mais velhas pode ser a crença de que, com a idade, a capacidade intelectual e motora de aprendizado fica comprometida. Isso nem sempre é verdade, acima de tudo para aquelas pessoas que mantêm hábitos saudáveis, exercitando seu corpo e sua mente.

A leitura e a prática de atividades variadas e novas mantém a saúde, criando novas sinapses neuronais que revitalizam o cérebro e o corpo de modo geral.

A mediação é uma opção para apoiar a família na tomada de decisões vitais, mantendo abertos os canais de comunicação entre pais e filhos, e entre os familiares.

Na mediação, as pessoas podem discutir assuntos privados em um modo cooperativo. O processo é voluntário, confidencial e habilita os participantes a chegar às suas próprias soluções.

Além de ajudar as famílias a criarem as suas próprias soluções para as divergências, um mediador qualificado pode ajudar os membros da família a desenvolver um plano de comunicação para o presente e para o futuro. O acesso à informação também é fundamental, uma vez que torna-se necessário apoiar decisões familiares que visam a qualidade de vida de todos e o enfrentamento de questões financeiras e de saúde.

sexta-feira, 15 de maio de 2009


Design sustentável e mediação

Sempre que há interação entre pessoas e sistemas, ocorre a mediação, atividade intencional que visa o desenvolvimento.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O aprendizado se faz ao caminhar

Mediação

Mediar é ouvir e compreender.

Mediação do aprendizado informacional

A mediação do aprendizado em informação, que pode ser implementada e realizada pelo bibliotecário, se dá a partir de quatro elementos:

.intencionalidade (que ocorre quando o bibliotecário educador direciona a interação e o aprendizado);

.reciprocidade (quando o bibliotecário está envolvido ele mesmo num processo de aprendizado, ambos aprendem);

.significado (quando a experiência é significativa para ambos);

.transcendência (quando a experiência vai além da situação de aprendizagem, é extrapolada para a vida do aprendiz).

A verdadeira mediação educacional ocorre quando o bibliotecário convence o aprendiz de sua própria competência, incutindo-lhe auto-confiança para continuar o aprendizado, transformando-o num aprendiz autônomo e independente.

A natureza da experiência do aprendizado mediado no âmbito da biblioteca pode variar de acordo com cada situação e o grau de conecção humana.

O bibliotecário educador não apenas deve conhecer sua área de atuação, como também deve considerar a dimensão didático-pedagógica e o projeto educacional da instituição/comunidade na qual age. Ser educador significa apropriar-se dos processos de ensino-aprendizagem segundo uma perspectiva transformadora, enquanto sujeitos (bibliotecários, docentes, estudantes em constante processo dialógico, ao mesmo tempo aprendizes e mestres) e em relação aos conteúdos - conceituais, fatuais, procedimentais, atitudinais (os objetos de conhecimento).

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Mediación


La verdadera mediación ocurre cuando el educador convence el aprendiz de su propia competencia, proporcionándole auto-confianza para seguir el aprendizaje, transformándolo en un aprendiz autónomo e independiente. La naturaleza de la experiencia del aprendizaje mediado en el ámbito de los ambientes de información puede variar de acuerdo con cada situación y el grado de interacción humana.

El educador debe mantener el centro de atención en los procesos de aprendizaje de los estudiantes, llevándolos al aprendizaje, considerando las diferencias culturales y de estilo de aprendizaje de cada uno:

verbal/lingüístico;
lógico/matemático;
visual/espacial;
cinético/corporal;
musical/rítmico;
interpersonal e intrapersonal.

Ser educador significa dominar su proceso y campo específicos de trabajo, haciendo suyos los conocimientos, a punto de tener la capacidad de reelaborarlos y reconstruirlos de acuerdo con su propuesta pedagógica.
El educador debe dirigir su trabajo para la mediación de aprendizaje, que es definida a partir de cuatro conceptos:

· intencionalidad (que ocurre cuando el educador orienta la interacción y el aprendizaje);
· reciprocidad (cuando el bibliotecario está involucrado él mismo en un proceso de aprendizaje, ambos aprenden);
· significado (cuando la experiencia es significativa para ambos);
· trascendencia (cuando la experiencia va más allá de la situación de aprendizaje, es extrapolada para la vida del aprendiz).